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domingo, 5 de janeiro de 2014

Líderes Mexicanos: Dulce Maria fala sobre o sabor efêmero da fama!

Dulce María viveu o poder de criar personagens que enchiam estádios e viajou todo o mundo.
Fenômeno Pop sim. Insubstituível, talvez.
Em breve irá cumprir 23 anos de carreira e sua lista de projetos bem sucedidos – outros nem tanto, há sempre um que as pessoas se lembram: KIDS, Jeans, Classe 406 e finalmente RBD.
Desde os cinco anos de idade, sabe o que é estar no palco ou na frente de uma câmera de televisão. Aproveitando as bajulações e os ‘eu te amo’ restritos, e apesar dela, garante que a instantaneidade do meio artístico ainda a deixa surpresa. “Isso é muito descartável e a vida pública estando tão exposta o difícil é se manter; para mim o meu mérito é esse, que eu sigo aqui.” Com a experiência RBD estava sobrecarregada. Você podia ver a resposta maciça em vendas de discos, nos números de uma rádio, na multidão no Estádio do Maracanã, Madison Square Garden, em Nova York e apresentações em Madrid, Roménia, Eslovénia. Cinco anos após este momento de sua vida, o trabalho está em suas mãos e, como assegura. “Agora é começar do zero, em vez de 100 mil, hoje são 6.000 pessoas, mas é meu e é real.
Com RBD fui um personagem, agora são as pessoas que vem para me ver, para me apoiar.
A satisfação é muito mais pessoal e profunda, que o que significava estar em um grande fenômeno, o que é incrível, mas que não é seu.
Não é a mesma coisa te presentearem uma mansão de ter a sua própria casa.” Claro que agora tem responsabilidades maiores.
Ela é quem prepara seus shows, quem escolhe os músicos, ela escreve suas próprias músicas.
É o seu próprio negócio.
Apesar de não ser livre da indústria da música massiva, que trabalha lado a lado.
“Eu não sou uma artista independente que pode fazer o que der na telha”.
Bem acompanhada de produtores, que são líderes da música pop no México e Brasil, afirma que o seu mais recente álbum Sin Fronteras contém uma mistura de raízes mexicanas, com elementos mais globais, propositalmente para manter contato com o público, como o do Brasil, onde se tornou a primeira mexicana a conseguir um álbum de platina, graças as vendas da sua produção anterior, o seu álbum de estreia Extranjera (2010).
É claro que a venda de discos não é mais um negócio físico, “A menos que você seja Lady Gaga, é muito difícil, porque todo mundo está na internet, com as plataformas digitais, e baixa a música que gosta, vai mais pelo hit e talvez não mais pelo CD.”
Além disso, com mais de 4 milhões de seguidores no Twitter, reconhece que as redes sociais são uma “grande ferramenta de divulgação” e que aproveita esta nova aventura digital, é que apesar da pirataria e imediatismo “a música sempre encontra uma maneira para se destacar e renascer.”

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